quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Zeca Afonso

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Sexta às 9


Com uma equipa pequena, liderada pela jornalista Rosário Salgueiro, "Sexta às 9" (RTP 1) tem tudo para ser um programa vencedor. Sem pretensões de marcar a agenda mediática e sem perder o olhar sobre a actualidade, vai mais longe na procura de respostas aos assuntos que marcam a semana.


Numa altura em que, devido aos constrangimentos financeiros, cada vez menos os órgãos de comunicação social apostam nos trabalhos de investigação, "Sexta às 9" é uma lufada de ar fresco.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O apagão


Há várias semanas que tentava preparar-me para este dia. O dia D, o dia do apagão, o dia em que desligariam o emissor analógico de Monsanto. O dia em que deixaria de poder ver televisão porque há um problema na estrutura de distribuição do sinal digital do prédio que ainda não foi resolvido. O dia em que cheguaria a casa, premia o botão do televisor  e depar-me-ia com uma mensagem a dizer que tenho que adaptar o televisor de forma a que este receba o novo sinal.  O dia em que me apeteceria mandar determinadas pessoas para determinados sítios. O dia que seria obrigada a reflectir sobre a importância da televisão na minha vida.


Há várias semanas que tentava preparar-me para este dia, para simplesmente concluir que não estava preparada!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Em Memória das Vítimas do Holocausto

Porque a Humanidade não deve esquecer a sua História e porque da História devemos tirar os ensinamentos devidos que não nos permitam não cometer os mesmos erros do passado, fica aqui a minha homenagem aos milhares e milhares de vítimas do Holocausto.


O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto foi instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2005. O dia escolhido relembra o dia da libertação dos campos de concentração de Auschwitz-Birkenau pelas forças Aliadas.


Este ano, o dia é consagrado às crianças, aos cerca de 1,5 milhões de crianças que morreram nas mãos dos nazis e às crianças de hoje, para que tenham pela sua frente um futuro mais sorridente e cheio de esperança.


E porque, apesar de todo o horror que foi o Holocausto, houve quem nunca baixasse os braços perante este verdadeiro ataque à Humanidade, deixo também aqui a minha homenagem a três portugueses que ajudaram centenas de judeus a escaparem à chacina: Aristides de Sousa Mendes, Carlos Sampayo Garrido e Alberto Carlos de Liz-Teixeira Branquinho.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

No comments!

Por mais que tente, não consigo entender o que leva alguém a desperdiçar o seu tempo a escrever comentários insultuosos, arrogantes, sem qualquer propósito de crítica construtiva nos sites dos meios de comunicação social. A maioria das vezes, sem qualquer ligação – por mais ínfima que seja – ao conteúdo das próprias notícias.

Desde que assumi maiores responsabilidades na gestão do site do Jornal de Notícias, que tenho uma imagem mais clara desta triste realidade. Escondendo-se covardemente por detrás do anonimato, estas pessoas libertam nestes espaços toda a raiva, frustração e ódio que possam sentir. Mesmo que seja contra elas próprias.

Para quem tem a responsabilidade da gestão destes espaços, é extremamente frustrante ter que verificar os comentários denunciados por leitores que os consideram impróprios e ser acusado de censor por parte daqueles cujos comentários são eliminados. Há quem não desista à primeira, e publique sistematicamente o mesmo comentário inúmeras vezes, como se se tratasse de uma luta entre David e Golias.

A questão do “censor” existe mesmo nas edições on-line em que os comentários são lidos antes de serem (ou não) publicados.  

O Provedor de Justiça já chamou a atenção dos responsáveis dos sites de comunicação social para esta realidade, uma vez que a maioria dos comentários não contribui para um debate sério sobre as questões referidas nos artigos. Mas o caso não é de fácil resolução.

Há artigos em que, devido ao assunto tratado (homossexualidade ou racismo, por exemplo), não é permitido colocar qualquer comentário, mas isso não impede estes leitores (?) de o fazerem em notícias onde o comentário é permitido.

A imaginação destes leitores (?) é fértil no que toca a contornar as barreiras que os sites impõem no tocante a alguns vocábulos. Basta escreverem “kona” ou “car alho” para que as palavras passem.

O problema não é um exclusivo português. Em alguns países foram fundadas empresas com a exclusiva missão de moderar os comentários nos sites informativos, libertando, desta forma, os jornalistas desta tarefa, mas a questão do fundo permanece: o que leva alguém a desperdiçar o seu tempo a escrever comentários insultuosos, arrogantes, sem qualquer propósito de crítica construtiva nos sites dos meios de comunicação social?